
A internet e as redes
sociais têm democratizado o processo de notícias como nunca antes e vão
liderar a mídia do futuro. A opinião é de Milton Coleman, editor sênior
do jornal “The Washington Post” e presidente da Sociedade
Interamericana de Imprensa (SIP), cuja 68ª Assembleia Geral inicia nesta
sexta-feira (12), em São Paulo.
“Esta expansão é boa para os
consumidores de notícias, porque eles aprendem as coisas mais rápido,
têm acesso a muitas outras que não sabiam antes e podem desempenhar um
papel mais interativo e inovador - incluindo tornarem-se eles próprios
jornalistas”, disse Coleman.
O evento, que reunirá até terça-feira (16)
cerca de 600 participantes entre jornalistas, políticos, pesquisadores e
empresários de comunicação, terá como foco nesta edição a liberdade de
imprensa. Um estudo inédito sobre o tema no continente deve ser
divulgado na segunda (15).
Para
Coleman, que está no “Washington Post” desde 1976, após iniciar a
carreira no pequeno “The Milwaukee Courier”, semanário que servia à
comunidade negra na sua cidade natal, houve “avanços significativos em
várias frentes”, mas ainda é preciso esforços para alterar “práticas que
podem ser muito prejudiciais”.
“No Equador, Venezuela e Argentina,
governos democraticamente eleitos estão transformando leis contra a
liberdade de expressão em punição a donos de organizações de comunicação
que discordam deles, barrando o livre fluxo de informações e opiniões
com leis de imprensa opressivas”, afirma.
Fonte: G1
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