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Não
há como falar em investimento estrangeiro em terras para produção, sem
citar o oeste da Bahia. A região é uma das mais visadas pelos grupos de
fora do país. A quantidade de áreas disponíveis, ainda baratas, e a
larga extensão das propriedades são alguns dos motivos. Outra explicação
está no alto nível de produtividade das lavouras.
A cidade de Luis Eduardo Magalhães –
para os íntimos, LEM – está em plena fase de crescimento, com apenas 11
anos de fundação. O município já é a décima economia baiana, crescendo
mais que a China.
Isso tudo graças ao agronegócio, que veio para a
região com empreendedores. Há mais ou menos 20 anos, eles pegaram a
família e saíram do sul do país com uma meta: desbravar a mais nova
fronteira agrícola do Brasil.
A agricultura do oeste baiano deslanchou. Atualmente, é um dos principais polos algodoeiros do Brasil. A produtividade das lavouras é quase o triplo da média nacional. Os números da soja e do milho também impressionam.
Nem os 20 anos de desbravamento foram
suficientes para esgotar as terras da região. Ainda há cerca de seis
milhões de hectares disponíveis para implantar a agricultura no oeste da
Bahia. A equipe do Canal Rural pegou um avião para conferir esse dado
lá de cima. Do alto, duas coisas surpreendem: a imensidão de terras
ainda sem plantio e o altíssimo nível de tecnologia das lavouras.
Esses atrativos também fizeram brilhar
os olhos de estrangeiros. Não há um levantamento específico, mas a
estimativa é que de 10% a 30% da área em produção no oeste da Bahia já
estejam nas mãos de empresas ou cidadãos estrangeiros. Seriam entre 170
mil e 510 mil hectares.
Parte disso está em uma fazenda de um
fundo britânico estabelecido em 2008. Eles possuem hoje 42 mil hectares
nos arredores de Luis Eduardo Magalhães. Tudo isso com alta tecnologia.
Apenas em um dos locais, são 13 pivôs de irrigação, plantações de café,
algodão e milho.
O que você pensa disso?
Durante a maior feira de agronegócio da
região, a equipe do Canal Rural também encontrou no local dois
investidores da Irlanda, Raymond Thornton e Clive Wair, que buscam uma
fazenda com no mínimo 70 mil hectares para implantar um sistema de
produção integrada de grãos e frangos.
Ascom – Armênio
Fonte: Canal Rura
Via: Oeste Baiano Noticias
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